segunda-feira, 29 de novembro de 2010

BILHETE

Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres,
enfim,
tem de ser bem devagarinho, Amada,
que a vida é breve, e o amor mais breve ainda...
"Mário Quintana"
Há pessoas que nos falam e nem as escutamos, há pessoas que nos ferem e nem cicatrizes deixam mas há pessoas que simplesmente aparecem em nossas vidas e nos marcam para sempre.(Cecília Meireles)
"De todas as coisas humanas a única que tem seu fim em si mesma é a arte".(Frases e pensamentos de Machado de Assis)

sábado, 13 de novembro de 2010

Gravidez na adolescência: Há culpados?

De criança a fase adulta: A juventude interrompida por uma gravidez precoce

Adolescente grávida de oito meses.

Letícia de 17 anos já é mãe e Maria de 14 anos está gravida de seis meses. O que elas têm em comum, é que ambas são mães adolescentes, de filhos não planejados e sem apoio paterno, pois uma vez costatada a gravidez evidentemente a responsabilidade deve ser assumida por parte dos dois, mas nem sempre isso acontece.“Nós provocamos esta situação, mas somente eu fiquei com a responsabilidade”, diz as duas entrevistadas. Ficar grávida sem planejar é difícil para qualquer mulher, imagine para as adolescentes citadas acima. “Eu nunca imaginei que pudesse engravidar tão cedo", afirma Maria que disse nunca haver usado preservativo. Esse é talvez um dos grandes problemas, a falta de prevenção e informação.Adolescentes iniciam a atividade sexual muito jovem, achando assim que nunca engravidarão e com esse descuido pode acontecer o que elas menos esperam, como também podem contrair doenças. Adolescência e gravidez quando ocorrem juntas podem trazer sérias consequências para todos os familiares, mas principalmente para elas, pois envolvem crises e conflitos. Leticia uma das entrevistadas, nos relata traços de mudanças emocionais referindo-se ao pai da criança.“Eu não falo com ele e muito menos quero vê-lo”. Mas além disso as adolescentes não têm condições financeiras nem emocionais para assumir a maternidade e, por causa da repressão familiar, muitas delas fogem de casa e quase todas abandonam os estudos. Esse problema ainda não é aceito, há demonstração de preconceito por parte da sociedade e, a adolescente terá que pular uma fase de sua vida, tornando-se assim adulta para cuidar de uma criança. No Brasil a cada ano cerca de 20% das crianças que nascem são filhas de adolescentes e as jovens mais pobres apresentam a fecundidade dez vezes maior, sendo a principal maneira de reverter esse quadro é a orientação dos pais e a ajuda da escola com projetos para informação e conscientização dos mesmos. Assim poderão diminuir este problema tão frequente e que tanto aflinge a sociedade.